sexta-feira, 13 de julho de 2012

Origem da família Bandeira Guterres



Atualmente, esta pesquisa está restrita a informações obtidas na internet, no APERS (Arquivo Público do RGS), cemitérios de Viamão e alguns documentos e depoimentos de pessoas ligadas a família.
Inicialmente procurava pela origem de minha família e sobre meus antepassados, mas a cada descoberta a motivação aumentava no sentido de descobrir mais e mais sobre a história deles.
A história inicia-se no período em que os bandeirantes paulistas saem em busca de novas terras para assentar suas famílias.
O bandeirante Domingos de Brito Peixoto, nascido em 1658, natural de São Vicente, filho de Domingos de Brito Peixoto, natural de Minho, Portugal e de Sebastiana da Silva, nascida em Santos, era casado com Dona Ana Guerra do Prado, com quem teve Francisco de Brito Peixoto, seu primogênito;   Sebastião de Brito Guerra e Maria de Brito e Silva, que casou com o Capitão-Mor Diogo Pinto do Rego, governador de São Vicente e São Paulo.
Ao sul, o que seria Laguna, era o último ponto das terras portuguesas, determinado pelo Tratado de Tordesilhas. Esta região era um ponto de grande importância e interesse na sua ocupação o que levou o Rei de Portugal, em Carta Régia, a convidar o Capitão Domingos de Brito Peixoto a povoar aquelas terras ao sul da Capitania, o que também daria apoio a recém fundada Colônia do Sacramento (1680).
A partir desta povoação Vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna (1676) que os portugueses marcharam rumo à conquista dos territórios mais ao sul, como foi o caso de Rio Grande (1737) e dos Campos de Viamão (1741).  Entre os lagunistas estavam Agostinho Guterres, vereador em Laguna em 1723 e José Pinto Bandeira, Oficial da Câmara da Laguna, pai de Francisco Pinto Bandeira e Maximiano Pinto Bandeira e futuro avô de Rafael Pinto Bandeira, filho de Francisco.
Ambas as famílias casaram com as filhas do Capitão-mor Francisco de Brito Peixoto, Maria De Brito Peixoto com Agostinho Guterres e Catarina de Brito Peixoto com José Pinto Bandeira.

Mais tarde, em 1907, uniram-se em Viamão, meu avô Antônio Arnaldo Guterres, descendente de Agostinho Guterres e minha avó Maria Angélica Bandeira Guterres, descendente de José Pinto Bandeira.


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