Atualmente,
esta pesquisa está restrita a informações obtidas na internet, no APERS (Arquivo Público do RGS), cemitérios de Viamão e alguns
documentos e depoimentos de pessoas ligadas a família.
Inicialmente
procurava pela origem de minha família e sobre meus antepassados, mas a cada
descoberta a motivação aumentava no sentido de descobrir mais e mais sobre a
história deles.
A
história inicia-se no período em que os bandeirantes paulistas saem em busca de
novas terras para assentar suas famílias.
O
bandeirante Domingos de Brito Peixoto, nascido em 1658, natural de São Vicente,
filho de Domingos de Brito Peixoto, natural de Minho, Portugal e de Sebastiana
da Silva, nascida em Santos, era casado com Dona Ana Guerra do Prado, com quem
teve Francisco de Brito Peixoto, seu primogênito; Sebastião de Brito Guerra e Maria de Brito e
Silva, que casou com o Capitão-Mor Diogo Pinto do Rego, governador de São
Vicente e São Paulo.
Ao
sul, o que seria Laguna, era o último ponto das terras portuguesas, determinado
pelo Tratado de Tordesilhas. Esta região era um ponto de grande importância e
interesse na sua ocupação o que levou o Rei de Portugal, em Carta Régia, a
convidar o Capitão Domingos de Brito Peixoto a povoar aquelas terras ao sul da
Capitania, o que também daria apoio a recém fundada Colônia do Sacramento (1680).
A
partir desta povoação Vila de Santo Antônio dos Anjos de Laguna (1676) que os
portugueses marcharam rumo à conquista dos territórios mais ao sul, como foi o
caso de Rio Grande (1737) e dos Campos de Viamão (1741).
Entre os lagunistas estavam Agostinho Guterres, vereador em Laguna em
1723 e José Pinto Bandeira, Oficial da Câmara da Laguna, pai de Francisco Pinto Bandeira e Maximiano Pinto Bandeira e futuro avô de Rafael Pinto Bandeira, filho de Francisco.
Ambas
as famílias casaram com as filhas do Capitão-mor Francisco de Brito Peixoto,
Maria De Brito Peixoto com Agostinho Guterres e Catarina de Brito Peixoto com
José Pinto Bandeira.
Mais tarde, em 1907, uniram-se em Viamão, meu avô Antônio Arnaldo Guterres,
descendente de Agostinho Guterres e minha avó Maria Angélica Bandeira Guterres,
descendente de José Pinto Bandeira.